Discurso de Posse da Escritora RITA DE CÁSSIA AMORIM ANDRADE na ALRESC – cadeira 43, Patrono MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS (categoria: Academia de Letras da Região de Sete Cidades-ALRESC)

Postado por Rita de Cássia ligado jun 8, 2014 em Academia de Letras da Região de Sete Cidades-ALRESC | 1 Comentário

DISCURSO DE POSSE DA ESCRITORA RITA DE CÁSSIA AMORIM ANDRADE NA ACADEMIA DE LETRAS DA REGIÃO DE SETE CIDADES-ALRESC, CADEIRA 43, PATRONO: MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS.


- SENHOR PRESIDENTE DA ACADEMIA DE LETRAS DA REGIÃO DE SETE CIDADES-ALRESC
– SENHORES MEMBROS DA DIRETORIA DESTA DIGNA ACADEMIA
– SENHORES ACADÊMICOS, AGORA CONFRADES
– DEMAIS AUTORIDADES PRESENTES
– MEUS SENHORES E MINHAS SENHORAS


Agradeço ao Senhor JOSÉ ALVES FORTES FILHO, digníssimo presidente da Academia de Letras da Região de Sete Cidades, que me apresenta neste momento solene. Agradeço aos nobres acadêmicos, ao votaram em mim, para a cadeira 43, deste sodalício.


Esta é uma noite memorável, ao ser acolhida nesta casa.


A ideia de Academia, como congregação de caráter científico, literário ou artístico é para mim o melhor no acúmulo de conhecimentos e erudição, para o registro da história, para o enriquecimento do presente e para a posteridade.
Essa enciclopédia de Imortais, que pela condição humana, se tornam mortais, permanece pela continuidade dos seus sucessores, que acrescentam e complementam a beleza do saber.


EU, RITA DE CÁSSIA AMORIM ANDRADE, nascida no sul do estado, na cidade de Simplício Mendes, de repente, vejo-me adentrando esta academia, que representa a região norte, a região de Sete Cidades. O Parque Nacional de Sete Cidades possui 6.221 hectares, nos municípios de Piripiri e, especialmente, Piracuruca. É conhecido pelas suas formações rochosas, enriquecidas por inscrições rupestres, que constatam a passagem do homem primitivo pela região. São sete formações, denominadas “cidades”. Estas pedras formam figuras humanas, figuras de animais e possuem aberturas em formato de mapas. Sobre as mesmas, há muita superstição, talvez, mais do que conhecimentos reais. Mas o seu mistério nos fascina.


Voltando a mim, venho de uma família de três irmãs e cinco irmãos (quatro falecidos). Sou casada com Artulino Coelho de Andrade, advogado, inscrito na OAB. Tenho três filhos. O primogênito, Alonso, engenheiro elétrico (falecido), os outros dois, Aluísio, casado com Naiara, ambos médicos; Almir, doutor em engenheiro civil, casado com Érka, doutora em fonoaudiologia. Dois netos, Daniel e Henrique. Sou graduada em Letras, com quatro livros, em solo, e participante de treze antologias, sendo uma em francês e outra em espanhol. Escrevo ficção: romances, contos e poesias.


Sou Acadêmica Correspondente da Academia de Letras e Artes de Fortaleza-ALAF;
Acadêmica fundadora da Academia de Letras, Ciências e Artes de Parnaíba, aguardando a posse;
E agora, Acadêmica da Academia de Letras da Região de Sete Cidades-ALRESC.


Orgulhosamente, tenho como patrono uma figura muito respeitada no Piauí, quiçá, lá fora, o educador MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS, idealizador do Colégio Dom Barreto, missão que lhe foi proposta pelas Missionárias de Jesus Crucificado. Professor MARCÍLIO teve vários filhos, sem contar com a sua dedicação incondicional às crianças. De personalidade, entre o amor e a intransigência, sua rigidez justificava-se pelos cuidados e dedicação a estas crianças, para que elas pudessem ter um amanhã de glória, de saber e de dignidade, haja vista ter sido ele mantenedor e administrador de uma instituição de caridade, que educa crianças e adolescentes, moradores de rua, lembrado pelo ex-Senador Francisco de Assis Moraes – Mão Santa, quando este requereu do Senado voto de pesar pelo professor MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS, falecido na véspera dos seus 50 anos de idade. Em sua homenagem há também, em Teresina, a Escola Municipal MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS.


Não devo alongar-me nestes meus dizeres, para não enfadá-los. Deixo aqui, para vocês, em cortesia, alguns exemplares do meu mais recente livro: “SULCOS DO TEMPO”. Este tempo implacável, que me faz mais sábia e tolerante, mas que também me traz tantos sulcos no rosto e na alma. SÊNECA já dizia: “O tempo cura o que a razão não consegue curar”.


OBRIGADA!


1 Comentário para “Discurso de Posse da Escritora RITA DE CÁSSIA AMORIM ANDRADE na ALRESC – cadeira 43, Patrono MARCÍLIO FLÁVIO RANGEL DE FARIAS (categoria: Academia de Letras da Região de Sete Cidades-ALRESC)”

  1. Pedro Pio disse em:

    Parabéns e que Deus lhe abençoe sempre!

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