O BÁLSAMO DE GILEADE
Por Rita de Cássia Amorim Andrade
Pela trilha de pequenos pelos,
que se alongam do chacra umbilical
à floresta negra,
as digitais seguem em ré,
impregnadas da pele máscula
pelas arranhaduras de unhas lilases.
A floresta se eriça em êxtase
e pede uma poda no seu topo,
quer dar passagem aos dedos compridos
da mulher milenar.
A densa negritude se abre
e suores umedecem os dedos fêmeos
a procura do monumento,
que ao pressenti-la,
vai se elevando e derramando
O bálsamo de Gileade.
THE BALM GILEAD
By Rita de Cássia Amorim Andrade
The trail of small hairs,
which extend from the umbilical chakra
to the black forest,
fingerprint follow in reverse,
impregnated the manly skin
by scratching lilac nails.
The forest bristles ecstatic
and asks for a pruning at the top,
or give way to long fingers
the ancient woman.
The dense blackness opens
and sweats moisten the females fingers
the demand of the monument,
that the sensed it,
will rising and shedding
The balm of Gilead.