“TEMPLO DO PARTENON” > (categoria: TEMPLOS)

Postado por Rita de Cássia ligado abr 20, 2015 em TEMPLOS | 0 Comentários

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TEMPLO DO PÁRTENON


O Templo do Pártenon foi reconstruído sobre estruturas já existentes, no tempo de Péricles, para celebrar a vitória contra os Bárbaros. Pretendia ainda simbolizar a hegemonia de Atenas sobre as restantes cidades gregas no que se refere à cultura, à capacidade naval, ao comércio e à política em que se destacava a sua organização democrática.
O seu nome significa “casa da virgem” e foi dedicado a Athena Pallas, deusa dos atributos guerreiros e da sabedoria, guardiã e protectora da cidade-estado Atenas.
Esta construção assinala o apogeu da arquitectura grega, sendo o edifício mais carismático e esbelto e o maior templo da Grécia Antiga, e demorou 11 anos (447-436 a.C.).
Os artistas que se destacaram na sua construção e decoração foram o escultor Fídias e os arquitectos Íctino e Calícrates.
É um templo dórico, cujas colunas têm um capitel geométrico e muito simples, em forma de almofada. É ainda períptero, por ter colunas a toda a volta, e octástilo pois possui oito colunas na fachada anterior, de entrada, e posterior, e dezassete – o dobro mais uma – nas fachadas laterais; assenta sobre uma plataforma com três degraus e possuia uma rampa de acesso.
O edíficio é rodeado por uma colunata que ladeia o peristilo, suporta a arquitrave, o friso e a cornija e que lhe confere um carácter particular, onde se une força, robustez e elegância.
O seu corpo central é dividido em três espaços: o pronaos, o naos ou cella, que continha a estátua criselefantina (feita em ouro e marfim) de 12 metros de altura, da deusa Atena Parteno, executada por Fídias, e o opistódomos onde se encontrava guardado o tesoura da “Liga de Delos”, que estava a cargo de Atenas. O pronaos e o opistódomos abrem-se sobre um pórtico interno com seis colunas.
A cobertura do templo era feita por um telhado de duas águas, que formava os frontões triangulares que eram preenchidos por relevos. Era decorado com cores vivas tais como o vermelho, o azul e o dourado e foi construído em mármore branca que com o tempo adquiria um suave tom dourado.
Reconstituições feitas a computador do templo do Pártenon, com as cores e decoração originais
A decoração esculpida encontra-se nos frisos e nos frontões: no friso exterior estão representadas quatro lendas bélicas – na fachada meridional, a luta dos Centauros contra os Lápitas, na fachada ocidental a luta dos gregos contra as Amazonas, na fachada setentrional a tomada de Tróia e na fachada oriental a luta dos Deuses contra Gigantes; no friso interior, ao longo longo da parte superior das paredes exteriores da cella, situa-se o friso jónico contínuo da Procissão das Grandes Panateneias (personagens e animais, organizados em desfile transportando o novo manto em ouro que as jovens atenienses ofereciam à deusa Atena, de quatro em quatro anos); no frontão este está representado o nascimento de Atena, saindo da cabeça de seu pai, Zeus, e no frontão oeste, a disputa da Ática por Atena e Poseídon.

Colunas dóricas do templo
Pormenor do frontão, dos frisos e das colunas do templo
Relevo da fachada meridional – Luta dos Centauros contra os Lápitas
Relevos das paredes exteriores da cella – Procissão das Grandes Panateneias
Detalhe da parte superior do templo, mostrando a inserção do relevo nas métopas
Os deuses a assistir á Procissão das Panateneias (fig. cima – Poseídon, Apolo e Artemisa; fig. baixo – Atenas e Hefestos)
Relevo da fachada setentrional a tomada de Tróia
Relevos do frontão do templo
Toda a estrutura do templo do Pártenon pode ser lida de uma maneira significativa: o povo eram as colunas; o conjunto dos pórticos de entrada, encimados pelo frontão e colocados paralelamente, funcionavam como orgãos do tear, que era o símbolo de todos os lares gregos; e, por último, o engrossamento das colunas, provocado pela entasis, sugerem visualmente as velas de um barco insufladas pelo vento, que simbolizam o poder bélico e económico de Atenas.


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Fonte: umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt

 

 


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