DES. TOMAZ GOMES CAMPELO
Adianto aos meus leitores que as personalidades masculinas aqui presentes não terão cunho analítico e crítico de qualquer natureza.
Pretendemos levar ao conhecimento dos leitores imagem de personalidades que revelem suas participações em vários segmentos da nossa sociedade, de valores reconhecidos e até mesmo inéditos. Desse modo, serão apresentadas figuras do presente e do passado.
TOMAZ GOMES CAMPELO
Com deferência ao magistrado, reporto-me aos tempos bíblicos e imagino o cargo de juiz, quinze ao todo, sucessivos, com funções que iam além de julgar, decidir, também resolver. Eram juízes nomeados pela intervenção divina, com liderança em tempos de conflitos contra os opositores de Israel. Samuel foi o último e o mais notável desses juízes.
Salomão, como rei fez julgamentos que ficariam registrados nos anais da história.
Em hebraico, JUIZ significa: julgar, decidir, resolver, ajudar alguém em seus direitos.
Nos dias atuais não mudou muito. Segundo o dicionário HOUAISS: JUIZ é aquele que, investido de autoridade pública, tem poder para julgar, na qualidade de administrador da justiça do Estado.
Devido a uma necessidade premente, os juízes possuem funções específicas: juiz ad quem; ad quo; classista; corregedor; de alçada; de paz; de direito; de fato; federal; militar; relator; substituto; togado; vinculado, etc.
TOMAZ GOMES CAMPELO chegou ao patamar de Desembargador e estendeu seus feitos, com predestinação bíblica, como veremos abaixo:
Corregedor Geral da Justiça;
Presidente das Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Piauí;
É membro efetivo no Conselho da Magistratura do Estado do Piauí;
Venerável da Loja Maçônica Liberdade Teresinense;
Maçom Grau 33 do Grande Oriente do Brasil;
Presidente do Rotary Clube-Teresina-Jóquei;
Patrono da Comarca de Fronteiras;
Cidadão das cidades de Fronteiras, Regeneração, Barras, Alto Longá, Teresina, Amarante, Picos e Luís Correia;
Membro e ex-presidente da Academia de Letras do Vale do Longá;
Membro da Academia de Letras do Médio Parnaíba, da Academia de Letras e Belas Artes de Floriano e Vale do Parnaíba, da Academia de Letras da Região de Sete Cidades, da Academia Maçônica de Letras do Piauí, da Academia de Letras da Magistratura Piauiense, da Academia Unionense de Letras, da Academia Pedrossegundense de Letras e Artes;
Co-fundador da Fundação Carnaúba;
Membro da Fundação de Apoio Cultural do Piauí;
Membro do Instituto dos Magistrados Brasileiros;
Sócio Honorário da Academia Piauiense de Letras;
Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí;
Fundador e Primeiro Presidente da Liga da Defesa Nacional/PI;
Presidente da Associação dos Amigos do Museu do Piauí;
Membro do Conselho Editorial da Universidade Federal do Piauí;
Pedro-segundense do Século, pela prefeitura de Pedro II;
Personagem Cultural do Século, pela Academia de Letras e Artes de Sete Cidades;
Diploma de Amigo do 3º Batalhão de Engenharia e Construção de Picos, do 25º Batalhão de Caçadores e 2º Batalhão de Engenharia e Construção do Piauí;
Diploma do Mérito Cultural da Costa e Silva, pela UBE-PI;
Intelectual do Ano-1996;
Comendador da Ordem do Mérito Renascença;
Medalha do Mérito Conselheiro José Antonio Saraiva;
Medalha do Mérito Judiciário Tribunal de Justiça do Piauí;
É verbete em: Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí, de Cláudio Bastos; do Dicionário Biográfico de Escritores Piauienses de Todos os Tempos e Dicionário Bibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos, ambos de Adrião Neto; Grande Dicionário Histórico – Biográfico Piauiense, de Wilson Carvalho Gonçalves; Visão Histórica da Literatura Piauiense, de Herculano Moraes;
Bibliografia: AS CORES DO OUTONO.
TOMAZ GOMES CAMPELO mudou o seu destino por duas vezes, em tenra idade. Aos 6 anos de idade saía do meio rural, de um lugar chamado RODRIGO, sítio dos pais, Ernesto da Silva Campelo e Raimunda Gomes Campelo, para residir na cidade de Pedro II. Se no sítio tivesse permanecido, seria hoje, certamente, um bem sucedido homem de engenho.
Já na cidade de Pedro II, iniciaria o aprendizado das letras. Adolescente, sem grandes posses, trazia no sangue a ambição saudável, herdada do pai, por quem sentia profunda admiração.
Possuía boa formação religiosa, marcada pelos terços rezados em família, que o acompanhariam ao longo da vida.
Posteriormente, veio a Teresina para tratamento de saúde. Recuperado, conciliou o trabalho com os estudos. Fez ginásio e clássico, no Colégio Demóstenes Avelino e Colégio Zacarias de Góes (o tradicional Liceu), respectivamente.
Graduou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Piauí, posteriormente agregada à Universidade Federal do Piauí.
Inscrito na OAB sob nº 2938, fez carreira Forense. Foi Conselheiro da Ordem dos Advogados do Piauí.
Seguiu trajetória dos homens das leis, foi Juiz de Direito em várias comarcas no Estado do Piauí.
Primou pela ética em seus julgamentos. Procurou humanizar a lei, sem fugir dessa ética.
TOMAZ GOMES CAMPELO é casado com Gracy, uma bela mulher de olhos claros e visão aberta. Uma mãe benemérita de nove filhos que, em harmonia com o marido, soube dar fina educação aos filhos.
O Desembargador TOMAZ GOMES CAMPELO fixou residência em Teresina e acompanhou o progresso desta cidade, onde é prestigiado e respeitado por todas as classes sociais. Ama Teresina, como se dela tivesse brotado, mesmo sem esquecer o sítio que o viu nascer e a cidade de Pedro II que testemunhou as suas brincadeiras de menino.
Nos dias atuais, ocupa o tempo com ações voltadas para a cultura, ora como membro de instituições, ora presidindo-as. Tem espaço na produção literária e é um incentivador de novatos nesta área.
Profere dizeres que denotam a sua vivência:
Nunca bebi com sede;
Nunca comi com fome;
Nunca dormi com sono.