INOCÊNCIA – Visconde de Taunay – por Rita de Cássia Amorim Andrade (Artigos)

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TÍTULO: INOCÊNCIA

PERSONAGEM: INOCÊNCIA

AUTOR: Visconde de Taunay

Por Rita de Cássia Amorim Andrade

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Inocência, uma jovem bela e meiga se apaixona por um “médico” viajante, de nome Cirino. Este, de uns 25 anos, boa aparência, cruza os sertões, levando a medicina vegetal a terras longínquas. É levado pelo pai de Inocência à sua fazenda, para curá-la de “sezão” (febre intermitente ou periódica). Ao se conhecerem, nasce uma
atração muito forte entre Inocência e Cirino. Mas esta já está comprometida com
outro sertanejo, de nome Manecão. Enquanto isso, chega à fazenda,
um naturalista alemão, colecionador, ou melhor, pesquisador de borboletas, Sr.
Meyer, que fica encantado com a beleza de Inocência. Isto aborrece o velho Sr.
Pereira, pai de Inocência, que o vigia constantemente, dando assim, a
oportunidade para os encontros clandestinos de Cirino e Inocência. Mas existe
um anão, de nome Tico, que age como guarda-costas de Inocência, dificultando os
encontros dos apaixonados. Diante dos fatos, Cirino, aconselhado por Inocência,
viaja para falar com o padrinho de Inocência e lhe pede que interceda junto ao
pai de Inocência, a seu favor. O padrinho concorda, mas pede um prazo de oito
dias para se encontrarem e, então, irem falar com o pai. Nesse ínterim, Manecão
chega à casa de Inocência e esta não aceita se casar com o mesmo. O pai de
Inocência acha que a culpa é do alemão, mas o anão lhe diz que o culpado é
Cirino. Manecão vai atrás dele e o mata, um pouco antes do encontro do mesmo
com o padrinho de Inocência. O epílogo é o reaparecimento do naturalista,
Meyer, na Alemanha, recebendo um prêmio por ter descoberto, no sertão
brasileiro, uma borboleta rara, denominada “Papilio Innocentia”, em homenagem a
Inocência, que naquele dia completa dois anos de falecida.

Nota: Maior abrangência
desta análise, posteriormente, na categoria “Ensaios”, neste site.

Rita de Cássia Amorim
Andrade é escritora: romancista, contista e poeta.