Escritoras de A a Z – PAULA CAJATY
Paula Cajaty, escritora carioca nascida em 1975, é advogada por formação acadêmica, muito embora sua vocação literária tenha sempre sido um caminho seguro para alcançar sonhos, prazeres, e sobretudo a si mesma.
Em 1995 venceu o “Por um poema de amor – concurso de poemas: coletânea”, organizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, com Ferreira Gullar e Suzana Vargas no corpo de jurados. Paula retornou à literatura em 2006 e, em 2008, publicou pela Editora 7Letras seu livro de estreia ‘Afrodite in verso’, com orelha de Fabrício Carpinejar (lançado na Livraria Argumento e disponível no Youtube). Em 2010, deu continuidade ao trabalho poético com “Sexo, tempo e poesia”, publicado pela mesma editora.
O primeiro livro recebeu diversos elogios de grandes professores e ótimos amigos, como Antônio Carlos Secchin, Affonso Romano, Flávio Carneiro, Marco Lucchesi, Adriana Falcão e Lucia Riff, agente responsável pela Agência Riff.Após a estreia literária, a autora passou a receber convites para leituras poéticas, tendo participado dos Festivais de Poesia da Primavera dos Livros (Libre, 2008, 2009 e 2010), do Grupo de Harmonização Poetas d’Arlequim (Livraria Arlequim, 2008), da Ponte de Versos (Ibis Libris, 2009 e 2010), Boca de Baco (Livraria Odéon, 2009), Cidade aTravessa #5 (Travessa do Ouvidor, 2010), OFF-Flip, entre outras apresentações e palestras. Publicou, também, no primeiro volume da Antologia Literária Cidade (2009), organizada pelo amigo Abílio Pacheco, e no livro ‘Mundo Mundano e os 4 cantos do mundo’ (2010), editado por Camila Briganti e publicado pela Revista MundoMundano e Selo Prólogo Editorial.
É, hoje, colaboradora da Revista Aliás – Revista de Literatura e da Revista MundoMundano, parceira da agência Shahid Produções Culturais e colabora do Jornal Rascunho. A autora faz questão de aprimorar seu trabalho literário constantemente através de oficinas e consultorias especializadas e, formada em 2010 em Administração Editorial (Publishing Management, pela Fundação Getúlio Vargas), encontra-se totalmente habilitada a prestar serviços de excelência em consultoria editorial e literária para autores, editores, selos e editoras.
Os textos de sua autoria são publicados em site pessoal, no Criticaliteraria.com, no OLivreiro.com, Livraria Cultura, e Rebra.org, nas Revistas Aliás, MundoMundano e Jornal Rascunho, assim como nas demais redes sociais e em blogs coletivos do Brasil e do exterior, seguindo ainda no ‘boletim Leituras’ e ‘Leiturinhas’ enviado para os aproximadamente cinco mil contatos de sua mala direta.
Em seus planos para o biênio 2011/2012, Paula continua desenvolvendo novos livros junto às editoras e encontra-se finalizando seus projetos literários com a consultoria de Márcio Vassallo, escritor e jornalista. No viés editorial, pretende aprofundar o trabalho literário com escritores, sites e boletins de literatura na internet, profissionalizando suas parcerias com livrarias, editoras e produtoras. Com a expertise na administração do ‘boletim Leituras’ e ‘Leiturinhas’, a autora promove oficinas decyberliteratura na Estação das Letras e em outros espaços culturais. É, recentemente, consultora editorial do recém criado Selo Jaguatirica Digital.
Fonte: paulacajaty.com
“Queridos amigos
Mais do que tudo, é preciso ter coragem e fé. Fazer exatamente aquilo em que acreditamos, assumindo o risco. E o risco é sempre alto. Sempre mais alto do que podemos pagar.
Não o risco do dinheiro, que isso a gente ganha e perde, e depois ganha de novo. O risco do tempo. Porque o tempo a gente não ganha de novo.
Ouço muita gente reclamando, olhando a grama verde e viçosa do vizinho. Faça. Comece hoje. Olhe e se supere. Acorde cedo para cuidar de cada folha. Estude química e prepare receitas para sua grama ficar ainda mais bonita, mais cheia, mais brilhosa. E, claro, para depois você bater um papo super amigo com o seu vizinho sobre adubos e cuidados de jardinagem. Quem sabe vocês não passam até a compartilhar outras coisas?
Ouço muita gente reclamando do Paulo Coelho. Do Elymar Santos. Falando que foi sorte, falando que foi fácil. Falando de gente que foi e fez. Que pagou pra ver, que gastou o tempo precioso da vida, que teria que suportar a vergonha se errasse, que teria de ouvir “Eu te disse…”.
Ouço gente dizendo que não haveria nada tão empolgante como Harry Potter. E então surgem os Jogos Vorazes. Imagino a pressão que a Suzanne Collins teve de suportar. O tempo que levou escrevendo, gastando tempo, dinheiro, gastando a vida.
Gente que assume o risco. Gente que arrisca a vida. Gente que casa e pega um ônibus na Rodoviária para curtir a lua-de-mel e acredita que vai ser feliz. Gente que paga a lua-de-mel com a grana da gravata picotada e acredita que vai dar tudo certo. Gosto bem assim. E que deliciosa é a vida por conta disso. E que insossos não seriam os dias se a possibilidade de dar errado não existisse”.
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