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O Sodalício reuniu-se nesta manhã de sol, e a fumaça branca surgiu nos céus de Teresina, em dose dupla. Dose dupla, literalmente falando. Dois políticos assentam morada na Casa de Lucídio Freitas. Escritores de poucos livros, estes, de conotação político-social. Não são escritores de carreira. Não escrevem a literatura pelo critério de que esta se fundamenta. Refiro-me à ficção; não jornalismo. Grandes escritores iniciaram-se nas letras, como jornalistas do cotidiano e/ou do político. Mas são profissões diversas. Jornalismo e política poderão ser os primeiros passos andados: ambos nos dão a dimensão de um modus vivendi. Contudo, até alcançarem a arte da ficção ainda há muito chão. A teoria e técnica literária, como também a estilística, carecem de um preparo acadêmico, que as universidades de LETRAS nos oferecem; não, necessariamente; muitos autodidatas têm nos encantado com seus textos de grande valor literário.
WILSON NUNES BRANDÃO – cadeira nº 04 – Sucede ao romancista William Palha Dias. Conheço de Wilson Brandão a obra “MITOS E LEGENDAS DA POLÍTICA PIAUIENSE”, trabalho interessante, em que aborda várias personalidades políticas. Seu mais recente livro, ainda não li. Mas o conheço de companheirismo na Academia Piauiense de Letras. Diria que é um Noblesse Oblige, pela sua personalidade, pela sua conduta ética e moral. Promete. É relativamente jovem, e poderá nos surpreender a qualquer momento, com uma obra de grande valor literário.
DEOCLÉCIO DANTAS – cadeira nº 15 – Sucede ao professor BENJAMIN DO REGO MONTEIRO . Sou suspeita para falar, porque foi meu concorrente. Não o conheço pessoalmente; nem sequer de “chapéu”, só de nome. Quando ele foi político, eu morava no Rio de Janeiro. Sei que é um jornalista-político contestador, pelo que ouço por aí. Terá o meu apreço, e, espero uma aproximação, para conheçê-lo melhor.
Desejo sucesso a ambos, nesta nova jornada.
Rita de Cássia Amorim Andrade
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