FÊMEA DO CAVALO
Por Paulina de Moraes
Sem ferraduras nos cascos,
Sem rédeas, sem sela,
Vivo solta, corro louca!
Só no cio o macho me arrebata!
Crina preta, espessa e aveludada,
Marrom, preta, branca, sou malhada!
Virgem selvagem!
Sem ferradura nos cascos,
Sem rédeas, vivo solta,
Corro louca!
Virgem selvagem!
Só na chuva cavalgo!
1 Comentário para “16 de maio > DIA DO POETA PARNAIBANO > “FÊMEA DO CAVALO” – por Paulina de Moraes (categoria: Outros Autores)”
Simplesmente perfeito! Liberdade e desejo se conflitam e se completam.