22 de maio > DIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA – por Rita de Cássia Amorim Andrade (categoria: Ritissima-Textos)

Postado por Rita de Cássia ligado mai 22, 2014 em Ritissima-Textos | 1 Comentário

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22 de maio – Dia de SANTA RITA DE CÁSSIA


Por Rita de Cássia Amorim Andrade

 


Hoje, 22 de maio, Santa Rita estaria com 633 anos, visto ter nascido em 1381. Seus pais, Antonio e Amata, com 42 anos de casados não concebiam. Rogavam a Deus por um filho. Nasceu a menina, no povoado Rocca Porena, acima do nível do mar uns 700 metros, província da cidade de Cássia, onde foi batizada. Enquanto os pais trabalhavam no campo, Rita ficava em um cestinho de vime, à sombra de uma árvore. Certo dia, um ceifeiro havia se cortado e ia rumo à cidade de Cássia para fazer curativos, quando avistou a criança coberta de abelhas. Aproximou-se alarmado e ao tentar expulsar as abelhas viu que o corte parara de sangrar e estava cicatrizado. Rita sorria para as abelhas e não sofria nenhum ferrão.


Rita cresceu com fé e devoção à imagem de Cristo crucificado. Os pais já idosos queriam casar a filha, para deixá-la protegida. Mas Rita consagrara o coração ao Senhor. Contudo, obediente aos pais, casou-se com um homem de muitos inimigos. Era grosseiro e violento. A bondade de Rita redimiu o marido. Tiveram dois filhos. Mas o marido acabou sendo assassinado por antigos inimigos. Rita temia que os filhos já crescidos vingassem a morte do pai. Assim, pedia a Jesus para que seus receios não se concretizassem. Os filhos faleceram, não pelo desejo de Rita, como dizem alguns historiadores, mas por uma peste que avassalou a região. Posteriormente, Rita perdoou e curou o assassino do seu marido.


Rita decide se internar no convento das agostinianas de Santa Maria Madalena, mas, embora conhecendo a conduta fervorosa de Rita, esta é rejeitada pelo fato de ser viúva e não mais virgem. Rita tenta por várias vezes, sem sucesso. Mantém uma vida de dedicação às orações e de recolhimento, com resignação. Certa noite, ela ouviu uma voz a chamá-la, porém não viu ninguém. A voz se repetia. Ela descobriu que eram os seus protetores sempre invocados: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Rita, como num sonho os seguiu. Chegaram ao convento. Todas as portas estavam fechadas, mas ela se viu lá dentro. Com esse milagre, as religiosas entenderam e a aceitaram. Rita foi posta à prova constantemente, pelas religiosas. Um dos muitos milagres de Rita foi a videira já seca e morta e que ela regou e voltaram a germinar as uvas. Rita era humilde e se vestia de farrapos remendados. Com os anos abriu-se uma chaga na fronte de Rita, uma ferida fétida e repelente.


Certa ocasião as religiosas fizeram uma viagem a Roma. Rita estaria com sessenta anos de idade e com a dor contínua do espinho na fronte. Após visitar os lugares sagrados sua ferida se fechou. Ao retornar ao convento, a chaga reabriu. Rita já conseguia comover as pessoas do povoado que lhe imploravam orações, e os milagres iam acontecendo. Aos setenta anos, Rita se encontrava em extrema fraqueza, vivendo quase só da hóstia consagrada, como alimento. Em um rigoroso inverno, ela, enferma, recebeu a visita de uma parenta que lhe perguntou se Rita queria alguma coisa. Ela respondeu: queria que me trouxesse a magnífica rosa que está no meu antigo jardim. Pensaram que ela estava delirando, mas para surpresa de todos, na planta coberta de neve, encontraram a rosa. Em seguida, Rita pediu dois figos frescos que estariam na mesma condição. Como milagre, encontram os figos maduros.


Quando morreu, o corpo de Rita depositado em um sarcófago de álamo, não foi sepultado e se mantém até hoje em perfeito estado, sem se mumificar e sem se enegrecer, como de uma pessoa que acaba de morrer.
Em 1901, Rita foi canonizada pelo Pe. Salvador Font, da Ordem dos Agostinhos. Tornou-se Santa Rita de Cássia, padroeira das causas impossíveis.

1 Comentário para “22 de maio > DIA DE SANTA RITA DE CÁSSIA – por Rita de Cássia Amorim Andrade (categoria: Ritissima-Textos)”

  1. Pedro Pio disse em:

    Belíssima história de fé e devoção!

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