FECHANDO O ANO 2014 > Semana DALVA AGNE LYNCH > 22 a 28 de dezembro/14 > “LIKE A BEACON IN THE STORM” (COMO FAROL NA TORMENTA) (categoria: Artigos)

Postado por Rita de Cássia ligado dez 28, 2014 em Artigos / Crônicas | 0 Comentários

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LIKE A BEACON IN THE STORM


Dalva Agne Lynch


I put my candle by the window-ledge
as a silent pledge
like a beacon in the storm.

With the sunset the Shabbat came
and I lit with prayer my flame
like a beacon in the night.

He will come back from War
following this light from afar
like a beacon in the storm.

And when he finishes his quest
this light will be his rest
like a beacon in the storm…

*


HANUKKAH – Like a Beacon in the Storm


Hanukkah – the Festival of Lights – is a Jewish holiday that lasts eight days and usually takes place between November and December.

The History tells us that the Maccabees, a revolutionary Jewish group, was besieged by the Sirians in 165 BCE. There was only one day left of the special oil to light the Menorah, the holy candelabrum, and it should always shine, because it was – and it still is – the symbol of the Jewish people´s Light.

Well, it took eight days to make new oil so the priests lighted the Menorah and began preparing more oil and kept on fighting against their enemy.

But the Menorah lights kept wonderfully shining for all of the eight days it took the Jews to make new oil and to win the battle against the Sirians.

From the commemoration of those two miracles – the miracle of the Lights and that of an impossíble victory – came the celebration of Hanukkah, when we light one candle a day in a special candelabrum called Hanukkiah. For eight nights the candles shine through the darkness, and we exchange gifts, eat delicious traditional foods and feast with family and friends.

When my two older boys were at war I was alone with my two younger ones. They were at war for seven long years. To light the Shabbat and the Hanukkah candles became a bridge of light and faith that they would surely come back home.

The poem below is from my book A Time for the Sword, which I made into an Ebook (see http://www.dalvalynch.net/ebooks.php ). and was written during those times of waiting. It´s not a literary creation. It´s something written by a mother waiting for her sons to come back from war.

My sons have come back but my candles are still a light calling them – wherever they are – back to my heart.

*

COMO FAROL NA TORMENTA


© Dalva Agne Lynch


Essa Luz é minha vela

no peitoril da janela

como farol na tormenta.


O ocaso o Shabbat proclama

e acendo a Luz que o chama

como farol na tormenta.


E ele voltará ao seu lar

seguindo essa Luz a velar

como farol na tormenta.


E quando estiver comigo

a Luz será nosso abrigo

como farol na tormenta…


*HANUKKAH – Como uma luz na tormenta


Hanukkah – o Festival das Luzes – é um feriado judaico que dura oito dias. Conta a história que os Macabeus, grupo revolucionário judeu, no ano de 165 BCE, foram sitiados pelos sírios. Não havia mais óleo para acender as luzes da Menorah, o candelabro sagrado, a não ser por um dia, e ele nunca deveria se apagar, porque representava, e ainda representa, a luz do povo de Israel.

Ora, levava oito dias para que novo óleo sagrado fosse feito, mas, ainda assim, os sacerdotes acenderam as luzes da Menorah e começaram a trabalhar fazendo o novo óleo e lutando contra o inimigo.

Milagrosamente, as luzes da Menorah não se apagaram durante todos os oito dias. No fim deste tempo, não apenas o novo óleo estava pronto, mas eles haviam vencido a batalha.

Para comemorar o milagre das luzes e aquela vitória impossível, instituiu-se a tradição de Hannukah, na qual acendemos uma vela por dia em um candelabro especial chamado Hannukiah. Assim, durante oito dias, enquanto a luz das velas brilha noite afora na janela, troca-se presentes, come-se maravilhosas comidas especiais, e festeja-se com os familiares e amigos.

Quando meus filhos foram para a guerra (primeiro para o Afeganistão, depois para o Iraque), fiquei sozinha com meus menores. Eles ficaram na guerra por sete longos anos. Acender as velas do Shabbat e de Hannukah tornou-se-me uma ponte de luz e de fé de que sim, eles retornariam. O poema abaixo, que faz parte de meu livro A Hora da Espada, foi dedicado a esta espera. Não é um texto de valor literário. É um texto escrito por uma mãe que esperava o retorno dos filhos, há tantos anos na guerra. Ele fala nas luzes do Shabbat, mas aplica-se também para Hannukah.

Meus filhos já retornaram, mas minhas velas ainda são uma luz que os chama, de onde quer que estejam, para o lar que é meu coração de mãe.

 


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