MARCUS ACCIOLY candidato a cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras-ABL
Biografia
Marcus Accioly passou a infância em Aliança, dividido entre os engenhos Laureano e Jaguaraba, propriedade este dos avós paternos e aquele dos maternos e a casa dos pais, no Recife, no bairro de Campo Grande. Concluiu o ginasial no Colégio Americano Batista.
Graduou-se em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco, e Pós-Graduou-se em Teoria Literária pela Universidade Federal de Pernambuco, onde ministrou aulas até sua aposentadoria.
Foi integrante da Geração 65 e do Movimento Armorial. Membro da Academia Pernambucana de Letras, na qual ocupa a cadeira 19, que tem como patrono Paulo Arruda, tendo sido eleito no dia 24 de Janeiro de 2000 e empossado no dia 26 de outubro do mesmo ano.
Durante o mandato de Itamar Franco, foi secretário Executivo do Ministério da Cultura durante o ministério de Antônio Houaiss, tendo, em ocasiões de ausência do ministro, assumido várias vezes o cargo.
Atualmente, prossegue em sua produção literária tendo dez livros inéditos, e contribui para o Jornal do Commercio com artigos de opinião publicados quinzenalmente às quintas-feiras. Faz parte do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco como conselheiro emérito e é seu atual presidente.
Obras do poeta
Marcus Accioly, Cancioneiro. Recife, Universitária, 1968.
*Daguerreotipos, São Paulo, Escrituras, 2008.
* Érato : 69 poemas e uma ode ao vinho. Rio de Janeiro, José Olympio, 1990.
* Guriatã : um cordel para menino. Rio de Janeiro, Brasil-América, 1980.
* Íxion. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1978.
* Narciso. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1984.
* Nordestinados. Recife, Universitária, 1971.
* O jogo dos bichos. São Paulo, Melhoramentos, 1990.
* P/bara(ti)nação : hestória da ré-pública. Rio de Janeiro, Melhoramentos, 1986.
____. Poética popular. Dissertação de Mestrado, Recife, Departamento de Letras, Universidade Federal de Pernambuco, 1980.
* Poética pré-manifesto ou anteprojeto do realismo épico. Recife, Bagaço, 2005 (1ère éd. : 1975).
* Sisifo. São Paulo / Brasilia, Quíron / INL, 1976.
* Ó (de) Itabira. Rio de Janeiro, José Olympio / INL, 1980.
* Xilografia– poesia gravada por José Costa Leite. Recife, PE, 1974.
Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.